Você se considera uma pessoa tímida? No caso de uma resposta negativa, em alguma fase da sua vida esse aspecto fez parte da sua personalidade? Por mais que muitos a encarem como “algo passageiro”, a timidez pode acarretar sérios problemas para alguns indivíduos. Hoje, discutiremos: como a terapia pode ajudar na perda da timidez?
Sabemos que auxílio psicológico é extremamente útil
em qualquer fase da nossa vida, principalmente quando temos receio sobre um determinado assunto. No caso da timidez em excesso, os pacientes sentem a necessidade de expressar algo, mas se sentem bloqueados pela própria mente.
É difícil mensurar se uma pessoa é tímida ou não. Mas é fato que essa característica ocorre com bastante frequência entre os jovens, justamente por ser uma fase de descoberta. Quer entender um pouco mais sobre o tema? A
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Podemos dizer que a timidez ocorre por meio de uma tensão e inibição em situações sociais, as quais interferem e dificultam a realização de objetivos pessoais ou profissionais de uma pessoa.
A timidez pode variar do "ficar sem jeito" em uma situação social específica (por exemplo, dificuldade de falar em público), passando por uma timidez crônica (que aparece em todas ou quase todas as áreas da vida do tímido), até chegar à
fobia social (a mais grave de todas, impedindo a pessoa de fazer até mesmo as coisas mais simples do dia a dia).
Em uma situação social, ao invés de envolver-se na conversa, o tímido observa a situação "de fora" da mesma:
não presta atenção ao que o outro diz, mas fica prestando atenção em si mesmo, em como está saindo sua voz. Esse é um mecanismo de defesa para evitar “erros” durante a situação.
A timidez, em si, não é considerada uma doença. No entanto, vários sociólogos a encaram como “uma doença cosmopolita”; ou seja, causada pela pressão social que sofremos diariamente.
"Ela está no código internacional de doenças como fobia social. No entanto, tem graus mais altos e mais baixos de gravidade", afirma o psiquiatra Nei Nadvorny.
No entanto, deve-se observar quando não há um avanço do quadro, ou até mesmo quando é desenvolvida a
fobia social. Para contextualizar, ela pode ser definida como:
doença mental crônica em que as interações sociais causam uma ansiedade irracional. Nesse caso, o uso de medicamentos para aliviar a
ansiedade ou até mesmo
antidepressivos
podem ser indicados
por um psiquiatra.
Como citado anteriormente, a nossa mente cria determinadas situações irreais que impedem o tímido de realizar certa ação. Esse tipo de “escudo” pode ser passageiro, mas, em níveis crônicos, pode permanecer pelo resto da vida.
Em qualquer caso e grau da timidez,
o auxílio psicológico torna-se essencial para saber quais as causas da inibição. Em grande maioria dos casos, são
resultantes de traumas que ocorreram na primeira fase da vida, que causaram desconforto social.
Após
sessões de terapia rotineiras, é possível analisar a fundo qual a origem do acanhamento e quais as melhores táticas para vencer esse medo social.
O profissional psicólogo, então,
orienta o paciente no percurso da aceitação dos erros, convidando-o a
sair da sua zona de conforto, justamente para lutar contra a sensação de estar deslocado.
Lembrando que nada é imposto; assim como qualquer outra processo, atuar na perda da timidez também diz respeito ao
tempo e limite de cada um. As sessões servirão como um local seguro para o desabafo e compreensão da característica.
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