Muitos acreditam que sessões de terapia são válidas apenas para crianças, adolescentes ou durante a fase adulta, mas isso é um equívoco. Como frisado várias vezes no blog, ter um acompanhamento psicológico é saudável durante toda a vida. Por isso, neste artigo, vamos abordar como deve ocorrer a terapia para idosos.
É fato que o
processo de envelhecimento caracteriza-se pelo declínio das funções biológicas que ocorrem por múltiplos factores. Como o desenvolvimento de novos sintomas pode ser confusos para os próprios pacientes da terceira idade,
um auxílio profissional torna-se imprescindível.
A soma desse fatores levam a uma simples conclusão da necessidade de seguir alguns passos no momento de realizar uma terapia para idosos. Quer saber quais são? A
escutaaqui
apresenta neste artigo exclusivo. Continue a leitura para saber mais!
Muitos acreditam que a terceira fase da vida é a melhor, principalmente quando há sensação de “dever cumprido” perante a sociedade. Esse statement pode, realmente, ser válido para muitos idosos, mas não é o que acontece com a grande maioria.
Nesse mesmo sentido, a população brasileira está ficando cada vez mais velha. De acordo com o IBGE, o nosso país
mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país - lembrando que o IBGE considerado idoso quem possui mais de 60 anos de idade.
Ou seja, deixar de lado a saúde mental de uma parcela tão significativa da população seria um grande erro. Principalmente pelas complicações mentais que podem se agravar durante essa etapa. Dentre as principais, podemos destacar:
Todos os sintomas acima podem ser resultados de doenças já conhecidas pela população, como
alzheimer, demência ou até mesmo a própria depressão.
Acompanhado de um médico da área da
psiquiatria, o psicólogo dará encaminhamentos para os pacientes idosos, confrontando seus medos e aconselhando da melhor forma.
Lembrando que as terapias com pacientes idosos podem sofrer alterações de acordo com o estágio e necessidade de cada indivíduo. Mas existem alguns passos a serem seguidos. Confira abaixo:
Muitos idosos, principalmente em idade mais avançada, passam por diversas perdas na vida. Seja de familiares, amores ou amigos. Essas situações podem acarretar em problemas psicológicos, principalmente quando não há uma superação dos ocorridos.
Nesses casos, é imprescindível
manter um discurso sobre a superação dessas perdas. O psicólogo, então, orienta o seu paciente no melhor caminho para que essas questões não sejam esquecidas, mas, sim,
reconstituídas psicologicamente.
Outro fator recorrente durante terapia para idosos é o medo da morte. Por ser uma situação imparável, o profissional demonstra que não é preciso parar de viver por um fator que acontecerá a todos nós. Assim, o receio da morte é encarado de frente durante as sessões.
Como citado anteriormente, a velhice acarreta no declínio das funções biológicas e também psicológica. Ou seja, é preciso ser bastante didático durante as sessões de terapia para que os pacientes consigam compreender o processo do tratamento.
Repetir, aqui, está longe de ser um problema. Caso haja confusão nas palavras ditas, adotar uma nova estratégia pode ser positivo.
Assim como ocorre nas terapias para crianças, o uso do lúdico também pode ser interessante nas sessões com pessoas de terceira idade. Um bom exemplo é o uso de álbuns de fotos de décadas passadas.
Muitos idosos acreditam que a reclusão é o melhor a ser feito durante essa fase. O profissional psicólogo deve estimular o contrário. Explicando, inclusive, a necessidade de fazer visitas periódicas para a realização de check ups e manter bons hábitos.
Além disso,
o prazer da vida não deve desaparecer durante essa fase. Se possível, o idoso precisa realizar atividades que trazem felicidades, conversas bastante, contar histórias do passado e aproveitar o melhor que a vida pode oferecer.
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